terça-feira, 1 de março de 2011

averbuck wannabe. poi zé...

não precisa se dar ao trabalho de ler...

haha, o meu caderninho e capa vermelha ainda me consome a criatividade [sim, porque eu descobri que isso que tenho! além de outras infelicidades, mas ok...]; contudo eu sou uma pessoa que gosta de escrever mas não tem talento pra se firmar no mercado literário. eu sou um fracasso, eu sei.

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bom, a verdade é que eu vim prestar esclarecimentos sobre o vestido: transformei-o numa blusinha bem buonitchéinha. ^^ infelizmente [ou não, who knows] ele não é mais a minha roupa preferida. atualmente eu me sinto melhor quando tô nua, mas é aquela história, né............. olha, chega de falar por analogia! saporra!

é o seguinte: levei uma gaia do caralho do meu namorado [sim, ele ainda é meu namorado. mas isso a gente vai desenvolvendo ao longo do texto]. a periguete perigosa criou um perfil no orkut pra me dizer isso [que eu já desconfiava, né, porque são 3 anos e não 3 encontros. but that's ok] e saiu adicionando loucamente mil e uma pessoas que me conhecem com a única intenção de me ridicularizar. [acho que é dispensável dizer que na história toda ELA era a coitada e um canalha se aproveitou dela e dos sentimentos e blablabla. sabe que pela internet, confortavelmente sentado na frente da tela do computador da sua residência, todo mundo é vítima, justiceiro, injustiçado e só tá avisando "porque quer o seu bem", né? ahan, cláudia. quero ver manter essa postura cara a cara.] enfim...

de boa? vocês pode até nem acreditar, meus queridos leitores, mas a ÚNICA coisa que me doeu profundamente foi o fato de a periguete perigosa ser mais feia do que eu. J U R O ! ok, não digo que curti as mentiras [porra, velho, custava ter avisado?! tanto que eu pedi pra saber por você!] e tudo mais que envolve a história [que é BEM longa], mas assim... isso foi o que feriu o meu ego. tipo, já tô acostumada a levar gaia, porque, né... foi a 5ª. também já fui a outra de um cara casado [acho que não preciso dizer que não sabia, né? mas... bom, se precisar esclarecer isso, tá aí: EU NÃO SABIA.] e quando descobri, a única coisa que eu fiz foi me afastar! poi zé. me afastei e soube que a esposa dele [que, pqp, eu pegava com gosto!] tava grávida... enfim, eu sei o que é ser usada, enganada ou seja lá como queiram chamar, meus queridos leitores. a questão é que eu NUNCA tentei foder com a vida de ninguém. não sei se é porque eu eu suuuuuuper de boa [e isso deve acabar confundindo as pessoas, né... tipo, te dão liberdade e cê não sabe o que fazer com ela; te dão o máximo de respeito e cê pensa que a pessoa é débil mental e que se pode pintar e bordar com ela porque ela não liga e te deixa fazer o que quiser... ok...]. tá achando que isso é prosopopeia pra acalentar bovinos, meu querido? ok, vamo tomar umas cervejas e depois de umas grades cê me diz se eu tô fazendo fita ou se eu de fato acredito em escolhas conscientes. sim, porque por mais piegas que seja, eu acredito, sim, que as pessoas chegam numa idade e com certo grau de vivência e conhecimento, podem adquirir responsabilidade. que implica em consciência, empatia [colocar-se no lugar do outro], racionalidade... filhinha, o que você me fez NÃO tem justificativa, tá. sem contar, é claro, numa coisa que na minha cabeça é uma conduta inerente ao ser humano: caráter! mas tá. forget it.

*onde eu tava, mesmo...? ah, lembrei!

então, daí que depois de toda essa história e depois de ser estrategicamente humilhada [sim, porque aquilo NÃO foi impulso, nem que o meu cu faça biquinho pra soltar beijinhos pra você - e esse beijo foi beijo beijo beijo smack mesmo, tá], eu constatei o óbvio: não teria doído tanto, se não fosse amor. mas é tipo amor de verdade, saca, como poucos privilegiados [ou manés masoquistas e fodidos com medo da solidão] sentem/sentiram/sentirão. amor de alma. tipo, cê deu tudo de você [a ponto de quase não sobrar] e não tá nem aí pra isso. também tenho que adicionar que assisti a closer 10 milhões de vezes. bom, o negócio, minha gente, é que eu decidi continuar com ele. simplesmente porque eu o amo. PELO AMOR DE DELLS NÃO CONFUNDAM ISSO COM PERDÃO! [saporra de perdão, isso não existe. e também não tem essa de "o tempo cura tudo". cura um caralho! você aprende a conviver com as decepções e desilusões que sofreu e trata das suas próprias feridas até elas virarem cicatrizes e você tatuar uma fênix por cima. haha.  a verdade é que essa merda toda acaba um dia ficando em segundo plano porque as outras tantas preocupações da vida vão te fazer o favor de empurrar essa caixa cheia de mofo pra um cantinho intransitável do seu coração. você e só você pode fazer algo por si mesmo.] eu sei separar as coisas [aprendam comigo] e tô com ele porque eu simplesmente o amo além da compreensão. além de conseguir "passar por cima" dessa merda toda que o próprio ser amado cagou [e nem se importou em formar um monte grande], mesmo surtando de sempre em sempre... somente porque quando eu tô com ele, nada mais me importa. o mundo inteiro é apenas nós dois. ISSO é amor. ou falta de dignidade, de amor próprio; auto piedade; obsessão; medo de ficar sozinha; masoquismo... whatever, dê o nome que quiser! só não diga que é perdão. QUANDO eu perdoar, vou lembrar sem pensar em descontar o chifre ou querer mandar prender a periguete perigosa. aprendam com a titia e sigam o exemplo dela [da titia, tá], gente: o meu amor não perdoa assim tão fácil. eu te amo agora e posso te amar pra sempre, mas não brinca comigo e nem com o que eu sinto por você, porque eu posso ser a maior bêbada da taverna, mas o meu sentimento é sério e real. [repita isso todos os dias na frente do espelho antes do banho e todas as noites antes de dormir. três vezes.]

eu "acho" que deu pra perceber que eu sou uma otária, mesmo, né. ou não, sei lá. a verdade é que não se abandona alguém que a gente ama - e não importa o quanto isso foda com a sua cabeça/alma/todo o resto. e pra todos os efeitos, eu ainda tenho seis vidas. ;)