quarta-feira, 25 de novembro de 2015

eu quase te amo.

hoje fez uma semana desde a última vez que eu te vi. eu acordei contigo e, antes de ir tomar banho, pensei em te comer. mas cê tava dormindinho e tava tão lindo, que eu fiquei receosa de te "incomodar". tô sentindo pra caralho a tua falta. falar contigo já fazia parte do meu dia a dia, e agora dá 23:30, 0h, 1h, 2h, 2:30 (a hora em que a gente normalmente se despedia) e mesmo sabendo que tu não vais falar comigo enquanto não voltar (se pah NEM quando voltar, né... prefiro sempre esperar pelo pior - coisa que te irrita, aliás), ainda espero... vai que, né? mas tenho a consciência de que não. por isso que não me chateia o fato de não rolar.

o negócio é que e tô realmente a fim e, com motivações egoístas, torço secretamente (shame on me) pra que eu não saia da tua cabeça, que tu sintas uma puta falta incontrolável da tua família (e de mim também, não vou mentir), que perceba que essa situação é mais pesada que o céu e que a vida comigo poderia ser melhor. (não garanto constância, sorry babe.) tenho vergonhinha de admitir que quero mesmo que dê errado, mas eu te quero. eu te quero pra mim. quero os teus beijos, o teu cheiro, o teu gozo. porque eu realmente te quero. porque eu quase te amo.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

tchau.

tem muuuuuuita coisa que eu queria te dizer e não sei nem por onde começar. não liga se ficar desordenado, tá, mas as coisas tão um pouco caóticas dentro de mim.

antes de qualquer coisa, quero que tu saibas que cê é muito especial. não só pra mim, mas VOCÊ. você é um puta cara legal, que gosta de ajudar os outros e não mede esforços pra isso, e isso é LINDO! de verdade. não perde isso nunca, tá.

outra é que obviamente você é especial pra mim, sim. de verdade cê é uma das melhores lembranças que eu vou guardar em mim. e se eu pudesse voltar no tempo, a única coisa que eu teria feito de diferente em relação a "nós dois", era não ter me deixado intimidar pelo teu jeito tão fechado e ter me aproximado. e foi por isso (e SÓ por isso) que eu não “cheguei/apareci antes”, como você me perguntou algumas vezes. isso poderia não ter mudado em nada o que rolou, poderia ter sido caótico, poderia ter sido maior do que o que foi e poderia ter acabado exatamente aqui, onde estamos agora. teria sido bom do mesmo jeito. e é por isso que eu realmente não me arrependo do que rolou. foi ótimo, foi de verdade, foi intenso, foi o que eu queria. foi pra mim. eu aproveitei cada minuto que passei contigo e não poderia desejar mais nada.

só te desejo do fundo do meu coração que você tenha MUITA, TODA a sorte do mundo e que o universo conspire ao seu favor para que as melhores coisas te aconteçam, porque você é uma pessoa generosa e merece todas as coisas mias lindas, leves e verdadeiras que a vida pode ofertar. te desejo ainda felicidade, sucesso e, principalmente, tranquilidade, porque não existe ABSOLUTAMENTE NADA que seja mais importante que a nossa paz interior. e te desejo também, é claro, que o teu amor seja intenso e verdadeiro e que se renove sempre.

no mais, se a vida permitir, a gente se esbarra de novo por aí. ou não. de qualquer maeira, eu espero ser pra você uma lembrança tão boa pra você quanto a que você já é pra mim.

terça-feira, 10 de novembro de 2015

só cai quem voa.

eis que me apaixonei. depois de anos fugindo dessa merda, evitando pessoas e situações e fugindo sempre que via que a coisa ia ficar séria. me apaixonei. nunca troquei uma palavra, mas me apaixonei pelo jeito dele: sério, quieto, sexy. pra caralho. PQP, QUE CARA SEXY!!!! e gostoso. nó sinhora... e daí que muitos meses depois de olhá-lo insistentemente e ele nunca me dar bola, o cara começa a namorar. só que daí a vida mexeu seus pauzinhos e rolou de a gente ficar. e ficamos de novo. e de novo. e era cada vez melhor, cada vez mais intenso, cada vez mais carnal. bem do jeito que eu gosto e como há muito tempo não era (principalmente porque eu não deixava ser.).

depois que ficamos a primeira vez, eu tinha certeza de que não rolava de novo. mas daí a vida, essa marota, fez com que a gente começasse a conversar. mentira, foi pelo meu aniversário. a gente ficou dias antes. e daí eu, que tinha certeza de que nada nunca mais ia rolar, quis guardar no melhor dos lugares na caixinha da memória aquele momento. e me desesperei porque ao mesmo tempo em que eu supus que nada nunca mais ia rolar, torcia pra que ele falasse comigo e aquilo acontecesse de novo.

e aconteceu: ele falou, a gente saiu, a gente ficou. minha melhor amiga me incentivou a voar e eu, que hipocrisia, que me jogo em qualquer coisa sem pensar, fiquei NAQUELE puta cagaço, porque sabia que isso ia dar em merda. mas eu voei. voei alto. o mais alto que pude. (não podia ser diferente, eu tenho tatuado no ombro só cai quem voa. era no mínimo mentira se eu não me permitisse viver isso. eu só não queria me machucar.)

daí que eu voei o mais alto que pude, alcancei o céu e me senti livre, leve e feliz. me senti apaixonada novamente, como há muito tempo não me sentia. mas cair é consequência. e agora eu tô em queda livre porque essa história toda foi errada desde o começo. e foi tudo por impulso (tanto meu quando dele - principalmente dele, já que eu sempre quis).

chorei e desde que acordei tô segurando o choro. tô caindo e não sei quando e nem se vou chegar no chão. tô me sentindo a pior pessoa do mundo. a mais mau caráter, a mais mesquinha. tô caindo. repetiria tudo de novo, faria novamente, mas não devo. moralmente não posso. mas eu queria. queria TANTO. e queria mais ainda que quando a queda acabasse, os braços dele fossem o meu chão. porque ele me fez voar de novo. mas só cai quem voa.